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   27 DE FEVEREIRO DE 2010

VIRADA DA SAÚDE

(INFORME-SE, ACESSE AQUI)

 


A medicina é uma das profissões mais antigas do mundo, sendo seus bons profissionais os mais beneméritos possíveis, pois dedicam anos e anos de suas vidas aos estudos desta, que é uma das ciências mais importantes da humanidade, sendo que nos vestibulares a medicina é sempre o curso mais concorrido e com sua atuação bem estruturada, e atualmente o conselho federal de medicina tenta delimitar a Resolução Nº 1627/2001, a qual virou o Projeto de Lei Nº 25/2002.

Batizado de “Ato Médico”, tenta regulamentar a profissão do Médico, estabelecendo limites dos campos de trabalho, porém querem delimitar também as profissões das diversas áreas da saúde, e aí é que cometem um disparate.

Com o intuituo de querer impedir o exercício ilegal da Medicina e a prescrição de medicamentos por profissionais não médicos, intenta regulamentar que apenas os médicos deveriam ter o poder de diagnosticar enfermidades e indicar tratamentos terapêuticos (por exemplo acupuntura), e que Todos os procedimentos de prevenção da ocorrência de uma doença, da evolução desta e ainda da invalidez do paciente e sua reabilitação deveriam ser atos privativos do profissional médico.

Colocado assim, qualquer pessoa para se consultar com um profissional da área de saúde, psicólogo por exemplo, terá primeiro de passar por um médico, exemplo psiquiatra, pagar a consulta a este e depois pagar a consulta ao psicólogo.

com afirmações democráticas mas intenções ditatoriais, defendem a idéia de que a saúde é um espaço no qual não cabem contribuições de outros profissionais, negando os direitos adquiridos e retroagindo a pensamentos da idade média inquisicional.

Os profissionais afirmam ainda que, com o Ato, os médicos sempre terão o poder de não indicar o paciente a um fisioterapêuta ou fonoaudiólogo, por exemplo, receitando diretamente medicamentos, e assim, logicamente Os Conselhos Regionais Federais de Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Técnicos em Radiologia colocaram-se contra o Ato Médico.

  

 

 Diga não ao ato médico

acesse

http://www.atomediconao.com.br/


 

 

Notícia (clique): câmara aprova ato médico com dúvidas sobre acupuntura!

 

Assim, sendo profissão livre, a acupuntura não estava regulamentada, e como é uma área de atuação que gera renda, a medicina intenta torná-la de uso exlusivo seu,uma atividade privativa de médicos, O manejo desta milenar técnica oriental, através do projeto de lei conhecido como Ato Médico (PL 7703/06). 
     
Na Câmara de Deputados, parlamentares ressaltam que a acupuntura é uma prática de intervenção mecânica, na qual não há prescrição de medicamentos – esta, sim, que seria uma competência exclusiva dos médicos. “A promoção da saúde pode ser assegurada por um conjunto de práticas, por uma equipe multidisciplinar”, afirma o deputado - obviamente a comando de um médico - e os parlamentares sabem que esta tentativa de exclusividade dos médicos no exercício da acupuntura está no lobby da indústria farmacêutica, para a qual não é interessante que as medicinas alternativas vigorem.

Esta "reserva de mercado" vai contra todos os princípios da saúde”, pois os profissionais médicos foram contra a acupuntura até 1992 quando notaram que As outras profissões já vinham exercendo a acupuntura há muitos anos, e a alegação médica de que os outros profissionais "só sabem meter agulha” além de preconceituosa, desmerece todas as profissões que fazem seu diagnóstico específico sob diversos nomes.
 
O médico ressalta que a acupuntura é um procedimento invasivo, uma vez que perfura a pele do indivíduo. “Todo procedimento invasivo deve ser executado por médicos”, defende, complementando que é possível que complicações ocorram durante a execução da acupuntura. “Na hora que der uma complicação, tem de ter alguém com habilidade de médico para resolver.”
 
Segundo o site do Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas (Ceata), escola de acupuntura e de terapias naturais sediada em São Paulo e fundada em 1981, a acupuntura “não pode ser classificada como ato médico, uma vez que na China não é exercida por médicos alopatas e difere substancialmente dos métodos da medicina ocidental”.

 

Profissionais de saúde se mobilizam contra Ato Médico

 


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